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Você tem dúvidas sobre a vacina do COVID? Então leia esse post!

  • Foto do escritor: Liliane Rosa
    Liliane Rosa
  • 19 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

Depois de uma discussão política intensa e uma avaliação técnica criteriosa pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foram liberadas 2 vacinas para uso imediato no Brasil: a Coronavac e a Oxford-Astra Zeneca.


Porém muitos brasileiros ainda tem dúvidas quanto a eficácia, segurança, como ela é fabricada e quais os possíveis efeitos colaterais que podemos ter ao tomar a vacina.

Pensando nisso resolvi fazer esse post bem direto, com linguagem bem simples e completinho, para que você possa decidir com mais facilidade sobre tomar ou não a vacina.


Aproveito para ressaltar que todas as informações obtidas para esse post foram retiradas das notas técnicas das instituições brasileiras vinculadas as vacinas (Fiocruz e Butantan), além de artigos científicos (de novembro e dezembro) das melhores revistas mundiais.


Então vamos as informações importantes:

1) A primeira vacina que vamos discutir é sobre a Coronavac: Ela está sendo produzida pelo Butantan (Brasil) em parceria com a Sinovac (industria chinesa). Para quem não sabe, o Butantan é o principal produtor das vacinas do programa nacional de imunização (PNI) do Brasil, é regulamentado e possui parcerias nacionais e internacionais e foi fundado em 1901 - isso mesmo, ele possui 120 anos de experiencia em ciência, pesquisa e produção de soros e vacinas. Em resumo: é uma instituição de competência com reconhecimento internacional.

Em relação a Coronavac, seus testes começaram em julho de 2020. A técnica de fabricação dessa vacina já é utilizada há muitas décadas e é a mesma de outras vacinas, por exemplo contra: poliomielite (VIP), hepatite A, gripe e raiva. Ela é feita com um virus inativado (morto) e precisa de 2 doses com intervalo de 14 a 28 dias.

Juntando todas as 3 fases de testes, foram mais de 22mil pessoas já vacinadas. É importante ressaltar que os testes foram realizados em profissionais de saúde, ou seja, uma das populações mais expostas ao COVID-19. Ela teve 100% de eficácia contra CASOS GRAVES E MODERADOS! O que quer dizer que NENHUMA pessoa que tomou a vacina precisou de cuidados intensivos (CTI) ou morreu por causa do COVID. Para prevenção de SINTOMAS a eficácia foi de 78%, ou seja, a pessoa pegou o COVID, mas teve sintomas LEVES (tipo cansaço e coriza). Além disso, 50.38% de quem tomou a VACINA nao pegou o COVID (nem a forma leve).

Nenhum participante teve reação grave a vacina, os únicos efeitos colaterais foram dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação da vacina, dor de cabeça e cansaço.


2) A segunda vacina é a da Oxford-Astra Zeneca, que será fabricada no Brasil pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Oxford (Inglaterra). A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma instituição brasileira criada em 1900 (isso mesmo, 121 anos de experiencia) que também atua na produção de imunobiológicos (vacinas). Reconhecida mundialmente, é considerada a maior da América Latina em ciência e tecnologia aplicadas a área da saúde.

A tecnologia de fabricação dessa vacina é o uso de um vírus geneticamente modificado - estratégia também utilizada nas vacinas contra: hepatite B e HPV. Assim como a Coronavac, é administrada em 2 doses com intervalo de 28 dias.

De abril a novembro de 2020, foram vacinados 23.848 voluntários. A eficácia contra casos GRAVES E HOSPITALIZAÇÃO também foi de 100%, e a proteção geral contra a infecção foi de 70.4%.

Em relação aos efeitos colaterais, também não houveram reações adversas graves. As queixas mais comuns foram: dor no local da aplicação, febre, dor de cabeça - todos leves a moderado.


A vacinação seguirá a seguinte ordem: primeiro profissionais de saude, idosos (>60 anos), indígenas, quilombolas e grupos de risco. Após essa fase, a vacinação será ofertada para a população geral. No primeiro momento grávidas e crianças não serão vacinados - mas essa recomendação é passível de modificação posterior.

Diante de todas essas informações o que podemos concluir?

Ambas as vacinas foram desenvolvidas por instituições sérias, utilizam tecnologia de produção com décadas de experiência (e que são utilizadas em outras vacinas que já tomamos ao longo da vida). Além disso, possuem efeitos colaterais leves, semelhantes ao de outras vacinas - e não houve nenhum efeito colateral grave. A eficácia que mais precisamos focar é na redução dos casos graves, aqueles com risco de morte ou que precisem de CTI e possam gerar sequelas graves. Nesses casos, ambas as vacinas tiveram 100% de eficácia.

Ponderando tudo e colocando na balança, eu acredito que é melhor vacinar do que correr o risco de ter uma forma grave da doença né?!

E você, qual conclusão chegou?

Escreve aqui para mim nos comentários!

Gostou? Aproveita e encaminha esse post para seus amigos. Vamos disseminar informação de qualidade 😉


 
 
 

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